quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Trabalho de terça- feira -q


olha aii gente , meu trabalhinho =D

                                                                          #beijinhodablogueira

*--*

vou postar aquii depois , o meu trabalho do livro ook ? e só pra terça mesmo, então vai dar tempo! 
                           /#beijinhos .
                               

Bienal Estendida

O projeto aqui anunciado não se esgota na apresentação de um conjunto articulado de obras, embora este seja, é evidente, seu núcleo e seu lugar de destaque. Tampouco se comprime apenas nas datas em que a exposição estará aberta. A 29ª Bienal de São Paulo se estenderá a várias outras partes, e começa desde agora. Por meio de seu programa educativo, de atividades discursivas, de residências artísticas e de seu website, ela se afigura como um projeto múltiplo que aposta na arte como forma de conhecer e mudar o mundo de uma maneira única.

O lugar e o tempo da mostra

A exposição contará com cerca de 160 artistas de diversas partes do mundo, sem tomar a origem territorial como valor de seleção. Nesse sentido, reafirma-se a abolição das chamadas representações nacionais, traço característico da Bienal de São Paulo até poucos anos, mas que não mais traduz a complexa rede de migrações e de trânsitos que marca a vida contemporânea. É importante para a 29ª Bienal de São Paulo, porém, enfatizar o lugar e o tempo a partir dos quais ela é organizada: desde o Brasil e desde um momento de rápida reorganização geopolítica do mundo.

Equipe Curatorial

Com curadoria de Moacir dos Anjos e Agnaldo Farias, a 29ª Bienal de São Paulo conta, ainda, com um grupo de curadores convidados de procedências diversas, os quais contribuem para que o projeto tenha amplitude e densidade compatível com a vocação internacional que a instituição possui desde sua origem, são eles: Fernando Alvim (Angola), Rina Carvajal (Venezuela / Estados Unidos), Yuko Hasegawa (Japão), Sarat Maharaj (África do Sul / Reino Unido) e Chus Martinez (Espanha).

                                                    u.u

29° Bienal de São Paulo

A 29ª Bienal de São Paulo está ancorada na ideia de que é impossível separar a arte da política. Essa impossibilidade se expressa no fato de que a arte, por meios que lhes são próprios, é capaz de interromper as coordenadas sensoriais com que entendemos e habitamos o mundo, inserindo nele temas e atitudes que ali não cabiam e tornando-o, assim, diferente e mais largo.

A eleição desse princípio organizador do projeto curatorial se justifica por duas principais razões. Em primeiro lugar, por viver-se em um mundo de conflitos diversos, onde paradigmas de sociabilidade são o tempo inteiro questionados, e no qual a arte se afirma como meio privilegiado de apreensão e simultânea reinvenção da realidade. Em segundo lugar, por ter sido tão extenso esse movimento de aproximação entre arte e política nas duas últimas décadas, se faz necessário, novamente, destacar a singularidade da primeira em relação à segunda, por vezes confundidas ao ponto da indistinção.

É nesse sentido que o título dado à exposição, “Há sempre um copo de mar para um homem navegar" – verso do poeta Jorge de Lima tomado emprestado de sua obra maior, Invenção de Orfeu (1952) –, sintetiza o que se busca com a próxima edição da Bienal de São Paulo: afirmar que a dimensão utópica da arte está contida nela mesma, e não no que está fora ou além dela. É nesse “copo de mar” – ou nesse infinito próximo que os artistas teimam em produzir – que, de fato, está a potência de seguir adiante, a despeito de tudo o mais; a potência de seguir adiante, como diz o poeta, “mesmo sem naus e sem rumos / mesmo sem vagas e areias”.

Por ser um espaço de reverberação desse compromisso em muitas de suas formas, a mostra vai pôr seus visitantes em contato com maneiras de pensar e habitar o mundo para além dos consensos que o organizam e que o tornam ainda lugar pequeno, onde nem tudo ou todos cabem. Vai pôr seus visitantes em contato com a política da arte.

A 29ª Bienal de São Paulo pretende ser, assim, simultaneamente, uma celebração do fazer artístico e uma afirmação de sua responsabilidade perante a vida; momento de desconcerto dos sentidos e, ao mesmo tempo, de geração de conhecimento que não se encontra em nenhuma outra parte. Pretende, por tudo isso, envolver o público na experiência sensível que a trama das obras expostas promove, e também na capacidade destas de refletir criticamente o mundo em que estão inscritas. Enfim, oferecer exemplos de como a arte tece, entranhada nela mesma, uma política.
                                                                              u.u

terça-feira, 14 de setembro de 2010

(:

proooonto ! #demorô mais eu fiz o meu bloog , olha aii xistela / *beijoo amoores

SÓ PRA TERMINAR MESMOO -q

"E assim as artes estão invadindo umas às outras, e de um uso apropriado dessa invasão surgirá a arte que é verdadeiramente monumental."
Wassily Kandinsky



EXERCICIOS - PÁG 59 E 60

MAIS AFINAL , O QUE É PINTURA ?

Pintura é a atividade artística que consiste na aplicação de pigmentos coloridos em um plano bidimensional, geralmente em uma superfície previamente preparada para tal uso.
A superfície de aplicação dos pigmentos também pode variar, desde murais e paredes até as telas próprias para pintura.
A pintura pode ser vinculada tanto à produção de imagens decorativas quanto imagens de reapresentação, seja esta figurativa ou abstrata.

( OBSERVAÇÃO: gente, depois eu posto akii, o exercicio da pag 60, tem que criar a minha obra aiinda)

                       curtam ai (=




MÚSICA E PINTURA

Kandinsky , em uma de suas pesquisasl levantou questões como : A MUSICA PODE SER COMPOSTA DE SONS , SILÊNCIOS , RITMO , TIMBRES ...
E A PINTURA ? O QUE A DEFINE ? ESTA ERA UMA PERGUNTA QUE ANDOU POR MUITO TEMPO EM SUA MENTE.

Kandinsky dizia que , quando ouvia música, via cores .
Buscando uma associação entre a música e a pintura, o artista passa a pintar emocionalmente, movido pelo sentimento que a música lhe desperta.Não se preocupa em reprensentar nenhuma figura real.Somente o que sua mão tem vontada de fazer, impulsionado pelos acordes dos instrumentos.Ele passa a observar que a cor, a linha, a forma e o traço gestual são elementos de uma pintura e passa a ultilizar-se deles para compor suas pinturas que marcaram o início da pintura abstrata.

Os títulos de muitas de suas obras têm relações diretas com componentes do universo musical , como composicão e improvisação.A pintura abstrata não é uma forma de fazer arte somente levada pelo "deixar acontecer" .Para Kandinsky chegar a esse resultado, ele partiu de uma reflexão e realizou uma pesquisa sonora e visual.

Observe essas obras de Kandinsky , ao fundo ele coloca um instrumento musical :




p.s:beeijoos amores ~*

ABSTRACIONISMO E KANDINSKY

Sua pintura é capaz de “vibrar a alma” apenas com a força das cores, sem a necessidade de conter objetos reconhecíveis. Em meio a instabilidade política da época precisou conviver com a intolerância do regime socialista e da Alemanha Nazista para defender sua pintura. Pesquisador incansável, dotou sua obra de uma originalidade nuca isenta de idealismo.Ele é um nome imprescindível na arte moderna.

“Pintar é um estrondoso choque de mundos opostos predestinados a criar juntos, na luta e a partir dela, um novo mundo que se chama obra.”










ABSTRACIONISMO

Arte Abstrata é uma forma de arte que não busca nem demonstra o mundo que está ao nosso redor. São obras que não representam objetos reconhecidos. A arte abstrata refere-se especialmente às formas de arte do século XX, quando a ideia da arte como imitação da natureza foi abandonada...

Kandinsky tirou da arte a sua obrigatoriedade de representação da realidade, inaugurando o ciclo abstracionista com sua primeira aquarela abstrata (1910). Alguns artistas já haviam feito experimentos com a dissolução de imagens, mas Kandinsky foi o mais consistente e lógico na busca de um modo de expressão não figurativa...

  1. “Impressão” – com referência a um modelo naturalista,
  2. “Improvisação” – que pretendiam refletir emoções espontâneas, quando as cores e as formas se comunicam entre si e
  3. “Composição” – o grau mais complexo e elevado, alcançado após longos trabalhos preparatórios

“Beleza Russa em meio a uma Paisagem” – Wassily Kandinsky, Stadtische Galerie


“Improvisação 6” – Wassily Kandinsky, Stadtische Galerie


“Composição Clara” (1942), óleo sobre tela (73,0 x 92,3 cm).

O desenrolar dos planos é abstrato. A partir de um círculo transparente situado à direita do quadro, Kandisnky constrói o primeiro plano. Por traz dele, duas formas se situam. Uma delas sobrepõe outra, mais geométrica. A forma maior fica por trás dessas duas: quatro planos, então, se desenrolam. Essa sobreposição de planos é incessante e num movimento circular brusco em direção ao plano superior da obra, sua profundidade se organiza. É uma profundidade abstrata iluminada por uma luz clara, sem foco específico...


beijiinhos gente e até o proximo post ;*

CURIOSIDADES

  • De cabeça para baixo


  • Kandinsky costumava dizer que passou a compreender de forma mais decisiva o poder da arte abstrata quando, certa noite, ao entrar em seu ateliê, não conseguiu reconhecer um de seus próprios trabalhos, que estava de cabeça para baixo.



  • Coisa de louco

  • As primeiras reações da crítica à obra abstracionista de Kandinsky foi de absoluta surpresa e rejeição. Muitos consideraram que aquele amontoado de linhas, cores e formas sem significado era obra de um doido varrido. Ou, na melhor das hipóteses, de alguém que manejara tintas e pincéis sob os efeitos de algum alucinógeno, como o haxixe.



  • Teoria e prática

  • Kandinsky, além de artista, era também um teórico. Escreveu alguns livros para defender suas idéias a respeito do abstracionismo. Entre suas obras principais destacam-se "Do Espiritual na Arte", publicado em 1912, e "Ponto e Linha sobre o Plano", editado na forma de apostila pela Bauhaus.



  • Cidadão do mundo


  • Kandinsky mudou de nacionalidade duas vezes. Inicialmente, após deixar a Rússia e fixar-se em Munique, solicitou cidadania alemã. Mais tarde, com a ascensão dos nazistas ao poder, refugiou-se em Paris e, mais uma vez, trocou oficialmente de nacionalidade, tornando-se cidadão francês.



  • Ao lado de Freud e Einstein

  • O abstracionismo de Kandinsky representou uma ruptura tão radical em relação à arte figurativa tradicional que, hoje, muitos críticos e historiadores da cultura costumam colocá-lo em um honroso panteão de grandes pensadores e cientistas da história da humanidade: ele estaria, para a pintura, no mesmo grau de importância que Freud tem para a psicologia e Einstein para a física.

    KANDINSKY - O PAI DA ARTE ABSTRATA

    • VIDA E OBRA :
    Kandinsky nasce dia 4 de Dezembro de 1866, em Moscovo, no seio de uma família, cujo chefe era negociante de chás. Em 1871, a família muda-se para Odessa. Os pais se divorciam e a tia de Kandinsky se encarrega de sua educação. Logo, de 1876 a 1885, Kandinsky recebe as primeiras aulas de desenho e música e em 1886 começa os estudos de Direito e Economia na Universidade de Moscovo.

    O artista começou a estudar pintura em Munique – nesta época considerada como um centro artístico -, na escola de Anton Ažbè, mas Kandinsky desencantou-se com esta prática artística, pois tinha uma predileção especial por paisagens. Suas primeiras obras refletiam um toque musical e expressavam também temas do folclore russo. Nesse período, Kandinsky conheceu o pintor Paul Klee, dando início a uma grande amizade. No ateliê do Professor Von Stuck ele permanece até 1900; um ano depois o artista funda a Phalanx (Falange), um grupo de artistas, entre eles Stern, Hüsgen, Hecker e Klee. Pouco tempo depois esta associação encerra suas atividades por carência de alunos, mas suas sementes frutificam posteriormente com o nascimento da Nova Associação dos Artistas de Munique (NKVM). Nesta mesma ocasião, Kandinsky inova ao pintar sobre vidro, técnica inspirada na cultura da Bavária.

    Na etapa ainda figurativa do artista, a tela “O Cavaleiro Azul (1903)” reproduz um personagem dos contos de fadas, imagem muito comum na infância de Kandinsky, simbolizando o combate entre o bem e o mal, luta e transformação. Este tema se repete nesta fase do pintor. Em 1908, retorna a Munique, onde edita o ensaio “Do Espiritual na Arte”, em 1911, no qual apresenta a arte como expressão de um imperativo interior. Nesta década, o pintor realiza os primeiros trabalhos não figurativos, tornando-se assim o primeiro artista no Ocidente a criar uma pintura abstrata. Ele libera as artes plásticas das cadeias convencionais a que elas se prendiam. Com sua atitude inovadora, influencia profundamente não só esta esfera, mas vários outros setores artísticos.

    Em 1912, a famosa tela acima citada dá nome a um almanaque – Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul) – e ao primeiro grupo expressionista, de teor lírico, comparado ao caminho mais dramático do grupo Die Brücke, também expressionista. Durante a Primeira Guerra, o artista refugia-se na Rússia, até 1921. Assim, é testemunha da Revolução Socialista, e como membro integrante do Comissariado para a Cultura Popular inaugura vários museus e reconstitui a Academia de Belas Artes de Moscou. A partir de 1922, Kandinsky se torna professor da Bauhaus. Porém, em 1933, esta é fechada pelos nazistas e os trabalhos do pintor são apreendidos em 1937.

    Kandinsky foge então para a França e vive em Paris durante um ano, adotando depois a nacionalidade francesa. Nesta cidade ele toma contato com as artes aplicadas – estilo artístico de teor utilitarista, contraposto à arte pela arte – e gráficas, especialmente com o fauvismo, movimento que explora ao máximo o uso das cores nas representações pictóricas. Em Paris, como consequência dos tempos de guerra, Kandinsky sofre com a penúria destes tempos, mas não perde o vigor artístico e prossegue em suas pesquisas. Sua obra, porém, não reflete os vestígios da guerra.

    Em 1940, o artista conclui a execução de seu último grande trabalho, “À Volta do Círculo”. Kandinsky continua a pintar pequenos cartões, apesar de estar acometido por uma arteriosclerose, da qual vem a falecer no dia 13 de Dezembro de 1944, em Neuilly-sur-Seine, aos 78 anos de idade.